2011-02-06

No brilho da cor de uma flor



No brilho da cor de uma flor, deixo-te mil segredos por revelar.

Entre as letras que te escrevo guardo os sentidos que apenas a ti entrego.

As saudades estendem-se pela imensidão do oceano e a ausência deixa-me a alma sombria, mas a esperança de que o regresso seja apenas questão de um segundo, dá-me o alento necessário para fazer brotar da profundidade dos sentidos as palavras que me alimentam na tua ausência.

Os perfumes que mesclo, entre essências de vida, tentando reiniciar a formula mágica que me levará de corpo e alma para o teu mundo, exalam o gosto da tua pele, qual pétala desta flor que te ofereço.

O teu corpo longínquo envia-me em cada segundo o pulsar do teu coração, a tua alma dentro da minha, traduz as letras que te emprestam para me escreveres, desencriptando os sentimentos que nelas embrulhaste com a seda do teu pensamento.

Contemplo esta flor, sabendo que existes em mim, como ela existe neste jardim secreto, onde tu caminhas na beleza das noites e repousas no brilho dos dias, deixando o tempo passar, reduzindo as horas a segundos para que a saudade te comporte.

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